terça-feira, 5 de novembro de 2013

Brasil avança em cloud computing, avalia Gartner

Estudos preliminares indicam que mercado brasileiro movimentará cerca US$ 2 bilhões com serviços de cloud computing em 2013. Para 2017, os negócios chegarão em torno de US$ 4,5 bilhões.

Estudos do Gartner estimam que o mercado brasileiro movimentará cerca US$ 2 bilhões com serviços de cloud computing em 2013. Para 2017, os negócios nessa área mais que vão multiplicar no País e gerar uma receita de aproximadamente US$ 4,5 bilhões, segundo previsões apresentadas durante o simpósio Gartner/ITxpo 2013, que abriu hoje (4/11) e se estende até quinta-feira (7/11), no World Trade Center (WTC), em São Paulo.
Ao analisar o estágio dos serviços em nuvem no Brasil, Cassio Dreyfuss, chairman e keynote do Gartner/ITxpo 2013, avaliou que as empresas estão mais receptivas a esse modelo de contratação de TI. “Estudos preliminares indicam avanço de cloud computing no País. Os CIOs estão percebendo que cloud é inevitável”, afirmou o executivo.
Entretanto, Dreyfuss observa que a falta de infraestrutura de telecomunicações fora dos grandes centros ainda é uma barreira para expansão desse modelo no Brasil. Ele lembrou de um CIO que disse que implementou um projeto de nuvem, mas que precisou contratar um link privado por não ter outra opção onde está instalado. “Isso não é cloud computing”, comentou o analista do Gartner.
Apesar de reconhecer que a conectividade é um obstáculo para nuvem no Brasil, Ione Coco, responsável pelo programa de CIO do Gartner Brasil, alerta que esse problema não deve ser uma desculpa para projetos de cloud. Sua recomendação é: “comece pequeno, mas faça. Não reclame da falta de infraestrutura”, aconselha.
Pesquisa do Gartner apresentada por Donald Feinberg, analista da consultoria no Brasil, aponta que cloud computing está em terceiro lugar no ranking de prioridades dos CIOs da América Latina em 2013, depois de soluções para análise de dados e mobilidade. A posição é semelhante ao do mercado mundial. Segundo o analista, o Brasil também segue essa ordem, o que sinaliza que o País está em sintonia com o resto do mundo.
Dreyfuss lembra que normalmente o gap de adoção de novas tecnologias pelo Brasil é de três anos. Porém, no caso dessas últimas, o mercado brasileiro está seguindo praticamente o mesmo ritmo. “Existe uma pressão grande que as empresas invistam em novas tecnologias para serem mais competitivas”, constata o analista do Gartner.

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